Futebol

Lesão tira Neymar da Copa América mas a Seleção Brasileira segue favorita ao título

Caído
Foto: Pedro Martins / MowaPress / Reprodução

O conturbado momento de Neymar semanas antes da estreia do Brasil na Copa América chegou ao ápice na noite desta quarta-feira, dia 6, quando o atleta saiu de campo aos 17 minutos do primeiro tempo do amistoso contra o Catar – após o gol de Richarlison –, sentindo o tornozelo direito (exames realizados na madrugada constataram o rompimento do ligamento cruzado). Cortado da Seleção, que segue como favorita para a conquista da Copa América, o atleta agora se concentra nas questões extra-campo que o lançaram em um inferno que vem desde a eliminação na Copa do Mundo em 2018, retornou com força total após o soco desferido em um torcedor na final da Copa da França e chegou ao ponto máximo com a denúncia de agressão e estupro que uma mulher registrou contra ele em São Paulo. A desastrada forma escolhida pelo staff do atleta para mostrar sua inocência, à exemplo do comercial feito para explicar o “cai-cai” após a Copa da Rússia, botou mais gasolina na fogueira e colocou em segundo plano aquilo que faz de Neymar um fora de série: o futebol.

A lesão, obviamente, é um mal. Mas, por mais paradoxal que seja, pode ser o ponto principal na recuperação do atleta e na retomada do comando da Seleção Brasileira por parte de Tite.

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O calvário de Neymar

Não é de hoje que Neymar vem chamando mais atenção pelo que acontece em seu entorno e menos pelo seu futebol. Em campo pelo PSG, não foi o jogador decisivo e o líder que o clube imaginava ter contratado. Arrumou problemas desde a chegada – a questão das cobranças de bolas paradas com Cavani, por exemplo – e foi incapaz de levar o time aos títulos projetados.

Voltando de lesão, foi para a Copa do Mundo da Rússia em 2018 longe das melhores condições e, titular incontestável de Tite, passou ao mundo uma imagem – justificada – de “cai-cai”.

Após a final da Copa da França, desferiu um soco em um torcedor quando se encaminhava para a tribuna onde receberia a medalha de vice-campeão – fato que lhe custou, em uma manobra “cheia de dedos”, a braçadeira de capitão da Seleção Brasileira e repetia, de certo modo, a confusão que ele arrumou com um torcedor após a conquista da medalha de ouro olímpica em 2016.

Desde o último dia 1º, quando vazou a denúncia de agressão e estupro, o noticiário policial envolvendo o nome de Neymar se sobrepôs ao noticiário esportivo sobre a Seleção. Antes de falarem sobre futebol, técnico, comissão técnica e demais jogadores, tinham que responder perguntas sobre o “caso Neymar”.

A lesão sofrida na última quarta-feira, por mais nociva que seja, parece chegar no melhor momento possível (se é que há um bom momento para se lesionar). Afastado dos gramados, Neymar, obrigatoriamente, terá que colocar todo seu foco em sua defesa e em provar a inocência que afirma possuir desde que a história toda veio a público. O futebol que ficaria em segundo plano caso ele seguisse para a Copa América, obviamente ficará de lado agora, mas desta vez, sem consequências para a Seleção (que poderá convocar outro atleta) e para ele mesmo, que não será cornetado e muito menos provocado dentro e fora de campo (e a história mostra que poucas coisas são mais fáceis neste mundo do que provocar Neymar em campo).

 

Como fica a Seleção Brasileira

Com ou sem Neymar, o Brasil segue como grande favorito para a disputa da Copa América. O Bodog coloca odds em 2,10 por 1,00 para a conquista dos comandados de Tite contra 4,50 por 1,00 para o sucesso da Seleção Argentina com o Uruguai fechando o “pódio” com odds em 8,00 por 1,00. Tite tem até o dia 13 para chamar outro atleta para a posição e Vinícius Júnior – ou Lucas Moura – pode ser uma surpresa.

No ambiente da Seleção, a perda técnica de Neymar – mesmo o atleta não sendo decisivo há bastante tempo – é grande. Mas, para uma disputa do nível da Copa América, o Brasil pode se dar ao luxo de não ter o Menino-Ney em campo. E mais: a eventual conquista do título pode fortalecer Tite em sua posição de comando – hoje submissa a uma “obrigação” de agradar ao jogador (mais ou menos como Unai Emery fazia quando esteve à frente do PSG e dizia que seu papel era deixar Neymar feliz).

Ao final – e de novo ressaltando o quanto isso é maluco – ganham todos: a Seleção, que passa a se concentrar e a responder em seu dia-a-dia a questões relativas apenas ao futebol e ao planejamento da equipe; e  ganha a pessoa Neymar, que livra-se da “obrigação” de provar em campo que o mundo que desaba ao seu redor não lhe afeta (o que é impossível) e concentra-se naquilo que realmente interessa: esclarecer na Justiça o que é verdade e o que é mentira em toda esta nova história que envolve o seu nome.