Humor

Paixão Nacional: Solução

Enquanto o Palmeiras segue firme na luta pelo título das três competições que disputa no momento – Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores –Luiz Felipe Scolari vai administrando o grande elenco que tem em mãos, evitando melindres, mantendo o grupo focado e cuidando das presepadas de alguns atletas na temporada.

Felipe “Vou Dar Tapa em Uruguaio” Melo é o campeão absoluto de presepadas dentro do Verdão, mas, ao que tudo indica, a conversa que Felipão teve com o atleta após sua expulsão aos 3 minutos de jogo no duelo contra o Cerro Porteño na volta das oitavas de final da Libertadores – derrota por 1 a 0 que classificou o Verdão (2 a 1 no agregado) – deu resultado. Se continua fazendo das suas, Melo, pelo menos, vem entregando um futebol de mais talento do que antes – mesmo vacilando como no gol do Bahia na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A bola da vez no elenco alviverde é Deyverson, o limitado atacante contratado a pedido de Cuca que nunca foi unanimidade junto à torcida até a chegada do novo treinador. Acostumado a montar times que joguem em função de centro-avantes “grossos”, Felipão deu a Deyverson um status de 12º jogador ou “o cara que muda o jogo”.

Falta agora mudar a cabeça do menino que insiste em ser mais teatral que Neymar e vem se “queimando” cada vez mais dentro e fora de campo. Diferente do “menino-Ney” que além de mestre ninja na arte de rolar em capo sem sentir dor pode decidir qualquer jogo em um passe, Deyverson não tem este talento ou capacidade. Se em Neymar as simulações irritam porque ele tem talento de sobra para não recorrer a isto, no caso do atacante palmeirense elas irritam porque evidenciam a falta de habilidade para decidir do atacante – que jogo a jogo vem se tornando uma espécie de Romero do Palmeiras: faz seus golzinhos aqui e ali, ajuda o grupo mas não consegue evitar cair na tentação de simular faltas onde não aconteceu nada  – como no último domingo na sofrida vitória por 1 a 0 contra o Sport.

Caminha a passos largos para, apesar dos gols, virar uma piada folclórica dentro do futebol nacional.