UFC: Podcast

Podcast MMA Ganhador #4 – O futuro de Vitor Belfort, UFC Fight Night Suécia e mais

[powerpress]

Fala, galera do mundo das lutas! A quarta edição do Podcast MMA Ganhador está no ar! Nesta semana, contamos com a participação especial de Gustavo Lacerda, empresário de Vitor Belfort, que esclareceu os possíveis caminhos que o “fenômeno” pode seguir depois do fim do contrato com o Ultimate e explicou a mudança de tom que fez o lutador desistir da aposentadoria após o UFC Rio. O jornalista convidado da edição é Marcelo Alonso, pioneiro no jornalismo de MMA no país, comentarista do canal Combate e editor do Portal do Vale Tudo.

Apresentado por Coutinho, o podcast traz entrevistas exclusivas com astros do mundo das lutas, participações especiais de jornalistas especializados e muito debate sobre o mundo das lutas. Dê o play e confira!

Perdeu o Podcast MMA Ganhador com Fabricio Werdum? Ouça aqui!

 

PODCAST MMA GANHADOR #4

Apresentação: @luis_coutinho
Convidados: @Gusmclacerda e @alonsopvt
Edição: @adonias_marques
Duração: 00:52:13

 

Leia trechos da entrevista com o empresário de Belfort

O que aconteceu para o Belfort mudar o tom sobre aposentadoria?

A decisão sobre aposentadoria é exclusiva do atleta. O que posso dizer é que estamos vindo de um período que o Vitor estava desanimado para lutar. Estamos indo luta por luta. Tecnicamente e fisicamente o Vitor tem plenas condições de continuar lutando. Claro que ele tem a deficiência hormonal que todo mundo conhece… Mas acho que deu uma acendida na chama dele. Vamos luta por luta. Primeiro vamos pensar no confronto contra o Nate Marquardt e depois temos coisas boas mais à frente.

É possível imaginar o Vitor lutando em eventos como Bellator ou o Rizin, no Japão?

O que acho que é possível imaginar é: o que o fã de MMA quer? Quer ver um Vitor x Wanderlei (Silva), quer ver um Vitor x (Chael) Sonnen. Quer ver lutas desse tipo. E é esse tipo de luta que nos interessa. O Vitor não precisa provar mais nada em relação a ranking ou título. A ideia é que sejam lutas que tenham interesse. Interesse do público e que despertem interesse ao lutador. Eu, particularmente, sou doido para ver Vitor x Wanderlei. É uma luta que eu pago para ver. Tem lutas que as pessoas querem ver, e são essas lutas que se tornam interessantes. Onde vai ser e como vai ser eu não posso dizer nada agora. Mas que elas devem acontecer, isso devem.

Vocês já receberam propostas de outros eventos?

Durante o contrato com o UFC, todos os eventos sondam o Vitor. Até para saber quando vai terminar o contrato e tudo mais. O Vitor é um nome que alavanca o evento, então todos os eventos ficam sondando. Agora que estamos pensando nisso.

Como se deu o acerto para a luta entre Belfort e Nate Marquardt no UFC Rio?

Sempre foi nossa vontade lutar no Rio. Estava nessa questão de adversário para o Vitor. Ele enfrentou (Luke) Rockhold, (Dan) Henderson, (Chris) Weidman, (Dan) Henderson, (Ronaldo) Jacaré, (Gegard) Mousasi e Kelvin (Gastelum). Se vocês olharem esses nomes, todos são tops da categoria. Nunca escolhemos adversário. Eu passo o nome para ele e ele diz: “tá bom, vou lutar’. Esperamos por um adversário para o Rio e nada. Até que aconteceu de cair a luta do Anderson (Silva). O UFC ligou e nós falamos: estamos ok, lutamos com o Anderson, sem problemas”. É uma luta que todo mundo quer ver, quem não quer ver Anderson e Vitor 2? Eles foram negociando com o Anderson, mas aí não posso dizer o que acontece do outro lado. Depois ficamos sabendo que o Anderson não tinha interesse. Morreu essa história do Rio e já íamos lutar em Las Vegas, na International Fight Week, em julho. Já estávamos organizando camp, estava tudo fechado, era o Nate (Marquardt). Estavam entre o Nate e o Uriah (Hall). Caiu a luta, nos ligaram e perguntaram se queríamos ainda lutar no Rio. Vitor disse que queria lutar no Rio e daí foi.