Futebol

Palmeiras e Flamengo puxam a fila de projeções para 2019

Fome de títulos
Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

A Copa São Paulo de Futebol Júnior abriu oficialmente a temporada 2019 do futebol brasileiro ontem, dia 2, com os quatro jogos dos grupos 17 e 18. Mas, com a maioria absoluta dos times principais se apresentando nesta quinta-feira, 3, para dar início aos trabalhos de pré-temporada e faltando ainda semanas para o início dos estaduais – menos o carioca que, diferentão, fará a terceira rodada da primeira fase neste domingo, dia 6 – é muito cedo para fazer prognósticos sobre o desempenho futuro dos times em 2019. Com os clubes ainda montando seus elencos – e alguns produzindo surpresas inesperadas como, por exemplo, o retorno de Hernanes ao São Paulo –, as próprias casas de apostas ainda estão cautelosas em divulgar odds projetando a possível temporada dos clubes brasileiros. Mas, pelo que vimos até aqui, há condições para criarmos um ponto de partida para analisarmos aqueles que devem ser os protagonistas e gerarem os maiores lucros na temporada que se inicia.

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Palmeiras e Flamengo começam 2019 com algum favoritismo

Assim como ocorreu na temporada 2018 (e 2017), Palmeiras e Flamengo começam o ano favoritos – no papel – à conquista do Campeonato Brasileiro (e tudo mais que disputarem). Com praticamente três elencos à disposição do técnico Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras leva uma ligeira vantagem sobre o Flamengo, principalmente porque vem se reforçando desde o final de 2018. Enquanto que o Urubu anunciou apenas a chegada de Rodrigo Caio para reforçar a zaga que perdeu Réver para o Atlético Mineiro, o Verdão trouxe os atacantes Arthur Cabral, Carlos Eduardo e Felipe Pires; os meias Raphael Veiga, Matheus Fernandes e Zé Rafael além do lateral-direito Fabiano. O atacante Ricardo Goulart do Guangzhou Evergrande, da China, é outro que ainda pode chegar – apesar de as negociações terem esfriado um pouco.

Atual campeão brasileiro, o Palmeiras entrará forte na defesa do título e na briga pela Libertadores. Precisando de títulos e tendo no banco de reservas o cascudo e experiente Abel Braga, o Flamengo é, até o momento, o único clube capaz de projetar uma sombra sobre o Verdão no Campeonato Brasileiro.

Porque nas Copas, a história é outra.

 

Mata-mata coloca Grêmio, Cruzeiro e Internacional na briga

Organizados e com poucas baixas até aqui, Grêmio, Cruzeiro e Internacional são equipes que deverão ter uma boa jornada no longo Campeonato Brasileiro. Mas a fórmula por pontos corridos costuma premiar a regularidade – foi assim com Corinthians em 2017 e Palmeiras em 2018 que fizeram, respectivamente, um primeiro e um segundo turnos irretocáveis e que garantiram os títulos –, o que pode atrapalhar os planos dos três esquadrões.

O mata-mata, por outro lado – modelo usado na Libertadores, na Copa do Brasil e na Sul-Americana –, costuma nivelar as forças e uma equipe menos qualificada é capaz de avançar sobre times mais fortes. Foi assim, por exemplo, que o fraquíssimo Corinthians chegou à final da Copa do Brasil no ano passado deixando pelo caminho o Flamengo – um time infinitamente mais talentoso.

Apesar de não poder contar com o meia Ramiro e o goleiro Marcelo Grohe, o Grêmio continua uma equipe forte, que mantém uma “espinha dorsal” há duas temporadas e deverá se reforçar nos próximos dias (o goleiro Júlio César do Fluminense chega para substituir Grohe e ainda seguem as negociações por Thiago Neves, do Cruzeiro e Felipe Vizeu, da Udinese).

Mesmo caso do Cruzeiro, que dá sequência ao trabalho de Mano Menezes – bi-campeão da Copa do Brasil –, luta para manter o zagueiro Dedé e o meia Thiago Neves e procura reforços no mercado da bola enquanto vai se despedindo do atacante Rafael Sóbis e do volante Bruno Silva.

Outro time que optou por dar continuidade a um trabalho bem-sucedido, o Internacional começa 2019 com uma estrutura pronta e ainda sob o comando de Odair Hellmann que não poderá contar com os serviços de Alisson Farias, Cláudio Winck, Leandro Damião, Gustavo Ferrareis, Rossi e Fabiano; mas terá os reforços de Guilherme Parede, Neílton, Ernando e Valdívia – este último devolvido pelo futebol árabe mas que não deverá ser aproveitado no Beira-Rio.

A manutenção de trabalhos consistentes em 2018 dá às três equipes um prognóstico favorável para a disputa das competições em formato mata-mata – um “tiro curto” que dá poucas chances de recuperação ao adversário em caso de tropeço. Isso, entretanto, não significa que Grêmio, Cruzeiro e Internacional entrarão no Campeonato Brasileiro com poucas chances de título – apenas que, neste momento, têm elencos mais “curtos” que Palmeiras e Flamengo e elenco é um fator que pesa em um campeonato por pontos corridos.

 

Correndo por fora

São Paulo

A chegada de Hernanes deverá melhorar a administração de vestiário do Tricolor – o que é uma boa notícia para o inexperiente técnico André Jardine. Com mais rodagem, Diego Aguirre viu o time sair do controle no momento em que mexeu com atletas que não aceitam a reserva em nenhuma hipótese e acabou desligado do clube. A chegada de uma liderança como Hernanes – com uma boa história no clube e identificação com a torcida – pode ser um ponto de apoio para Jardine. Reforços como o atacante Pablo, que se destacou no Athlético-PR em 2018 também são pontos positivos. Por outro lado, a contratação de Vágner Mancini para ser o novo coordenador de futebol do clube põe uma sombra incômoda sobre o comandante e deixa muito claro que a cartolagem do Morumbi já tem o Plano B engatilhado caso a “iniciativa Jardine” falhe. Começa a temporada com um gigantesco ponto de interrogação no time e uma espada sobre a cabeça de seu técnico.

Corinthians

O Timão está indo na contramão de seus rivais e monta um time em torno de seu técnico, Fábio Carille. Sem dinheiro para grandes investimentos, a diretoria vem contratando atletas que podem exercer várias funções dentro de campo e que se adaptem ao esquema de jogo de Carille. É uma aposta alta. Carille tenta montar em 2019 um time semelhante ao que ele tinha em 2017 – inclusive na disposição tática. Após a curta passagem pelo futebol árabe, ele retorna ao Brasil com status de grande técnico e terá de provar isso com um time limitado – Ramiro é a melhor contratação que o Corinthians fez até o momento. Se, à exemplo de Tite, manter-se preso demais às suas “fórmulas de jogo” e não trabalhar o time em função do talento de seu elenco (Pedrinho, por exemplo, sempre jogou fora de posição quando treinado por Carille, assim como Matheus Vital), pode afundar vergonhosamente. Mas, até o momento, no papel e por conta da imagem construída por seu treinador, o Corinthians também começa a temporada como um candidato aos títulos das competições em formato de copa, principalmente a Copa do Brasil.

Santos

Sem reforços até o momento, o Santos exigirá muito do talento de seu técnico Jorge Sampaoli. Se tiver tempo para trabalhar, o argentino poderá organizar o material humano que tem em mãos e à partir disso criar um time competitivo. Mas, sem reforços, a missão de conquistar títulos será quase impossível.

Botafogo, Fluminense e Vasco

Bagunçados e sem dinheiro em caixa, os cariocas deverão ter mais uma temporada desesperadora. Acostumado a tirar leite de pedra, Zé Ricardo é, no momento, a melhor chance do Botafogo de fazer um 2019 minimamente digno. Mas começará o Campeonato Carioca “em observação” e o desempenho do time poderá colocá-lo na fila do seguro-desemprego antes mesmo do início do Brasileirão.

O Fluminense sob o comando de Fernando Diniz é uma grande incógnita. A dura verdade é que o treinador só foi bem-sucedido em suas ideias com o Audax vice-campeão paulista em 2016. Embora o Athlético-PR deva parte de seu sucesso em 2018 à ideias implantadas por ele no time, seu trabalho como um todo não foi bom. Comandará um Fluminense sem dinheiro e sem paciência e precisará mostrar que seu trabalho evoluiu de 2016 para cá.

Alberto Valentim é outro técnico que começará o Campeonato Carioca “em observação”. Tendo em mãos um elenco de talento limitado e atrás de si um clube sem dinheiro para investir, terá que, à exemplo de Zé Ricardo, tirar leite de pedra para manter-se empregado.

Pelo que têm hoje – e antes de a bola começar a rolar – nenhum dos três times tem chances de título em 2019, exceto pelo Campeonato Carioca.