Humor

Humor: antes era melhor?

A quinta-feira começou com alguns palmeirenses sentindo saudades do técnico Luiz Felipe Scolari após a derrota por 2 a 0 que o Palmeiras sofreu na última quarta-feira em jogo válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O algoz da vez foi o Santos de Jorge Sampaoli que em nenhum momento durante os 90 minutos de jogo tomou conhecimento da existência do Verdão em campo e fez por merecer a vitória e o retorno à vice-liderança da competição nacional.

Vítima dos velhos problemas dos tempos de Felipão, o Palmeiras de Mano Menezes – que começou bem no novo clube, é verdade – foi uma equipe perdida em campo, previsível e sem nenhuma criatividade. Para deixar tudo pior, Luiz Adriano, a esperança alviverde de solução para o comando de ataque, lesionou-se aos 24 minutos do primeiro tempo e foi substituído por Carlos Eduardo – William, então, foi deslocado para fazer a função de 9, sem sucesso (e ainda conseguiu uma expulsão aos 27 do segundo tempo após falta em Diego Pituca e excesso de zelo do árbitro Flavio Rodrigues de Souza ao consultar as imagens do VAR).

Claro que no momento da troca no ataque, o Verdão já pedia por 2 a 0 – gols de Gustavo Henrique aos 12 minutos e Marinho aos 17 após uma blitz irresistível em cima da defesa palmeirense.

Na saída para o intervalo, Felipe Melo voltou a ser Felipe Melo e tomou o cartão amarelo após fazer gestos obscenos para a torcida rival e pela terceira vez no Brasileirão 2019, desfalcará o time em mais uma suspensão automática. Zé Raphael entrou no meio-campo no lugar de Gustavo Scarpa e nada mudou: o Santos seguiu dono do jogo e em nenhum momento foi ameaçado pelo ataque visitante.

No final, parecia que Felipão seguia técnico do Palmeiras – coisa que foi dita quando o clube anunciou a contratação de Mano Menezes, um técnico que, na prática, é um Felipão mais (ou menos, dependendo do seu humor) engraçado. Adepto da retranca, Menezes conseguiu alguns títulos em sua carreira – o bicampeonato da Copa do Brasil com o Cruzeiro talvez seja o mais relevante – mas não traz nada de novo a um elenco que precisaria de alguém com visão de jogo; alguém como Jorge Jesus ou até mesmo Sampaoli, o carrasco da noite.

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