Humor

E segue a dança das cadeiras no Campeonato Brasileiro

E o Campeonato Brasileiro segue fazendo suas “vítimas” nos comandos técnicos. Dorival Júnior, que estava desde julho de 2015 à frente do Santos – o técnico há mais tempo no comando de um clube no Brasil –, teve que fazer as malas e dizer adeus ao elenco. Balançando no cargo desde o Campeonato Paulista, Júnior não resistiu a mais um resultado ruim (a derrota por 2 a 0 para o Corinthians no sábado). Mesmo com o bom ambiente do treinador junto ao elenco e a confiança explícita do presidente Modesto Roma Júnior em seu trabalho, as pressões externas que vieram com os resultados decepcionantes e a “falta de retorno” de contratações como Leandro Donizeti (volante) e Cléber (zagueiro), tornaram o ambiente insustentável para o comandante que, numa conversa na Vila Belmiro após a partida em Itaquera, entendeu que se fazia necessária uma troca de comando. Dorival Júnior deixa o cargo com 65% de aproveitamento nestes quase dois anos de trabalho, o título de Campeão Paulista de 2016 e a vaga para a fase de mata-mata da Libertadores.

Por enquanto o Peixe será dirigido pelo ex-jogador e agora auxiliar técnico Elano – ídolo da torcida e com longa história no clube. A diretoria santista, entretando, não escondeu seu desejo de contar com Levir Culpi – e já iniciou conversas com o ex-técnico do Fluminense –, deixando muito claro que, por enquanto, uma eventual efetivação de Elano no comando da equipe está fora dos planos.

 

Dança dos técnicos

Dorival Júnior foi para uma lista que já contava com Paulo Autori (que não foi demitido, mas deixou o cargo de técnico para Eduardo Baptista e assumiu as funções de diretor de futebol do Atlético-PR), Ney Franco (demitido do Sport após perder a Copa do Nordeste) e Guto Ferreira (que também não foi demitido, mas deligou-se do Bahia para assumir o Internacional do lugar de Antonio Carlos Zago, este, sim, demitido na terceira rodada da Série B). Vanderlei Luxemburgo e Jorginho assumiram, respectivamente Sport e Bahia.

Cinco trocas de técnicos em apenas quatro rodadas. Muita coisa em muito pouco tempo. E, a julgar pelos resultados de alguns clubes na rodada do final de semana, o campeonato promete ainda mais emoções nos bastidores das comissões técnicas.