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Qual o futuro de Paulo Borrachinha após a vitória contra Romero no UFC 241?

Paulo Borrachinha é atleta peso-médio do UFC
Foto: Divulgação/ UFC

Depois de chegar ao UFC 241 como sétimo colocado no ranking oficial dos médios e vencer Yoel Romero, segundo na lista, Paulo Borrachinha deu um passo enorme rumo ao topo da categoria. A grande vitória contra o cubano, mesmo que apertada, comprovou o talento do mineiro, assegurou sua posição de top da categoria e mandou um recado ao mundo: Borrachinha tem nível pra se tornar um campeão do UFC. Mas passado o UFC 241, a pergunta é: qual o futuro de Paulo Borrachinha no octógono?

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Em um dos textos que publiquei aqui antes do UFC 241, eu falei sobre a “hora da verdade” pra Paulo Borrachinha. O brasileiro apostou alto contra o cubano, então merece uma recompensa alta. Depois de bater Yoel Romero, não há o que discutir. Ele tem que ser o próximo desafiante da categoria dos médios e enfrentar o vencedor de Robert Whittaker x Israel Adesanya, disputa de cinturão que acontece no UFC 243, dia 6 de outubro.

Borrachinha passou pelo teste mais difícil que a categoria poderia apresentar a ele na busca pelo título. A vitória contra Romero não foi espetacular como foram as outras quatro que ele teve no UFC, quando nocauteou seus rivais. E o maior culpado por isso foi Romero, que mostrou mais uma vez o quanto é duro, aguentou porrada demais. Poucos nomes da categoria aguentariam de pé os golpes que o Borrachinha conectou.

Mas mesmo não sendo um triunfo com o brilho de um nocaute, Borrachinha merece ser exaltado porque passou bem por um teste dificílimo.  Em nenhum momento se intimidou, manteve o mesmo estilo agressivo de sempre, mostrou mais uma vez que tem um queixo forte, aguento muita porrada, apresentou volume, assumiu o centro do cage quase que o tempo todo…

Depois de começar num ritmo frenético no primeiro round, ele cansou no meio do segundo assalto, mas mesmo com uma potência menor, ele continuou o tempo todo buscando a luta e o nocaute. Merece crédito pelo resultado.

Muita gente reclamou do resultado da luta, viu vitória do cubano, mas não cabe chamar de “roubo” ou “garfo”. Eu vi vitória de Borrachinha por muito pouco, mas não seria nenhuma surpresa se Romero fosse anunciado como vencedor. O resultado poderia ter ido para qualquer um dos dois lados.

Vale citar que, segundo as estatísticas do UFC.com, Romero conectou mais golpes do que Borrachinha ao longo da luta. Teve pequena vantagem no segundo e no terceiro round.

Aí você me pergunta: mas se ele conectou mais golpes, por que raios ele não ganhou?

Apenas tocar o adversário não é o suficiente. A pontuação no MMA não é como no boxe olímpico antigamente, onde cada toque era pontuado a favor do lutador. Controle de octógono, agressividade e contundência nos golpes também pesam. Sem contar que Romero aplicou uma dedada ilegal no olho do Borrachinha e também abusou da catimba pra descansar de um possível golpe baixo. Coisas que ele já fez no passado.

Isso também pode ter influenciado a decisão dos juízes. Foi uma luta dura e apertada, mas Borrachinha buscou muito mais a luta do que o cubano. De qualquer forma, foi um duelo de altíssimo nível, e isso torna Borrachinha ainda maior na busca pelo cinturão.

Na coletiva de imprensa pós-evento, Borrachinha comentou a luta com Romero, disse que vai viajar até Melbourne pra assistir da primeira fila a luta entre Adesanya e Whittaker, e voltou a provocar o nigeriano.

“Estou muito feliz, mostrei ao mundo o quanto sou duro. Bati o Romero, que pra mim é um dos melhores do mundo, o mais duro depois de mim. Meu plano era pressioná-lo o tempo todo, do primeiro ao último segundo da luta. Fiz isso. No segundo round, ele pareceu mais cansado, tentei finalizar a luta, mas ele me deu uma dedada no olho. Minha visão ficou embaçada e precisei parar a luta. Ele teve tempo pra se recuperar e voltar mais inteiro. Não pude nocauteá-lo, mas hoje vocês viram como sou duro… Eu já sabia disso, meus treinadores já sabiam, agora vocês sabem”, comentou Borrachinha, que também falou sobre Whittaker e Adesanya.

“Acho que agora Whittaker e Adesanya estão olhando pra mim com cara de espantados, com medo. Eles sabem que agora existe um cara muito, muito duro atrás deles. Acho que o Whittaker bate Adesanya, mas se Adesanya pegar o cinturão, posso matar aquele cara. Ele é muito magro, não tem chance comigo. É pessoal com ele”.

Em entrevista a ESPN, logo depois da luta, Dana White disse que viu vitória de Borrachinha por dois rounds a um, e que vai fazer a vontade de Borrachinha e levá-lo pra Melbourne, pra acompanhar o UFC 243. Na coletiva de imprensa, o dirigente deixou aberto o caminho pra Borrachinha disputar o cinturão em seguida.

“Quando você bate Romero, especialmente da forma como ele bateu, numa luta como a de hoje… Eu não diria que ele não merece”, explicou.

Vale lembrar que o UFC sempre usa um “Plano B” caso alguém se lesione antes de uma disputa de cinturão. Mas tanto Borrachinha quanto Dana White já descartaram a hipótese do brasileiro ficar de “Plano B” caso Whittaker ou Adesanya se machuquem antes do UFC 243.

Só pra finalizar, lembro que é sempre uma incógnita saber o que o UFC vai decidir sobre o futuro, mas diante da situação da categoria e da forma como Borrachinha passou por Romero, numa das melhores lutas do ano, uma guerra de três rounds, a chance pelo cinturão do UFC se torna apenas uma questão de tempo pro brasileiro.