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Paixão Nacional: explique isso

A quarta-feira parecia perfeita para dar ao Cruzeiro a melhor campanha na fase de grupos da Libertadores 2019 – o que garantiria ao único time com 100% de aproveitamento e nenhum gol sofrido, a vantagem de jogar a volta dos mata-mata até a grande final em casa. Mas quiseram os deuses do futebol que a Raposa tropeçasse – quando podia tropeçar – diante de sua torcida contra os equatorianos do Emelec e que o Palmeiras, pelo segundo ano consecutivo, terminasse a fase de grupos da competição com a melhor campanha praticando um futebol pragmático e de resultados.

Mas, verdade seja dita, a tal falada “vantagem de decidir em casa” não é lá essas coisas há um bom tempo. O próprio Palmeiras, que tinha a vantagem  no ano passado, jogou mal a ida das semifinais contra o Boca Juniors na Argentina e na volta, jogando em casa, não conseguiu fazer o resultado que precisava e acabou eliminado da competição. Em 2010, o Corinthians fechou a primeira fase do torneio com a melhor campanha geral e foi eliminado na fase seguinte – oitavas de final.

Ter a melhor campanha na Libertadores é legal, atiça os ânimos do torcedor, serve para alimentar a “zuêra” mas, com a bola rolando, é de pouca ou nenhuma ajuda na hora de levar o título para casa.

O que não muda o fato de que tomar 2 a 1 do Emelec em pleno Mineirão merece algumas explicações.