Vôlei

Vem aí o novo Grand Prix: o que esperar do Brasil na 1ª fase da Liga das Nações de Vôlei Feminino em Barueri?

Jaqueline Seleção Feminina Vôlei
Foto: Divulgação/CBV

    Renovada, seleção do técnico José Roberto Guimarães tenta provar que segue como a mais forte do mundo           

O nome mudou – a ordem de forças, não. É com este espírito que a seleção brasileira feminina abre nesta semana a nova temporada da Liga das Nações de Vôlei, a competição que até a última temporada era chamada de Grand Prix. O time verde e amarelo joga a primeira etapa da competição nesta terça (15), quarta (16) e quinta (17), no ginásio José Correa, em Barueri (SP), contra Alemanha, Japão e Sérvia, respectivamente, sempre às 15h05 (de Brasília).

Nos tempos de Grand Prix, o Brasil dominou a competição como nenhuma outra equipe, conquistando 12 títulos, exatamente o dobro da segunda colocada, a seleção norte-americana, com seis.

 

Uma nova equipe

Uma das novidades no Brasil é o retorno da bicampeã olímpica Jaqueline, que agora passa a jogar como líbero, assim como o marido, Murilo. A seleção que está em Barueri é composta pelas levantadoras Roberta, Macris e Dani Lins, as opostas Tandara e Monique, as ponteiras Gabi, Rosamaria, Drussyla, Amanda e Natália, as centrais Carol, Bia, Adenízia, Mara e Thaisa e as líberos Suelen, Jaqueline e Gabi Guimarães.

“O grupo do ano passado mostrou muita energia, dedicação e volume de jogo. É uma equipe que se relaciona bem e esperamos manter isso nesse ano que é muito importante pelo Mundial. Podemos brigar de igual para igual contra qualquer seleção do mundo, mas para isso temos que nos preparar muito bem. Essas jogadoras só vão ter folga depois da Liga das Nações. Esperamos uma boa participação em todas as competições desse ano”, analisou o técnico José Roberto Guimarães.

“Jogar em casa no início da preparação é muito importante. Tenho certeza que a torcida vai estar no ginásio e nos ajudará bastante. Queremos sair do Brasil com três vitórias, o que nos ajudará bastante na classificação para fase final. Nesse momento buscamos jogar o maior número de jogos. Isso dará mais experiência ao nosso time e vamos entender mais como as outras equipes estão funcionando. Essa competição será uma boa preparação para o Mundial.”

 

Dani Lins de novo

Outra mudança na seleção é a volta da excelente levantadora Dani Lins, que retorna ao grupo dois meses depois de ser mãe de Lara, sua filha com o também jogador Sidão. Dani, porém, não vai participar da Liga das Nações, usando o período de treinamentos como preparação para o Mundial que será realizado em setembro. “Meu foco é o Mundial. Quero estar bem fisicamente e tecnicamente para me colocar em condição de jogar essa competição. Será um período longo e tenho que pensar passo a passo, mas estou muito confiante. Além disso, o momento com minha filha é incrível e a felicidade é grande”, afirmou.

A Liga das Nações terá 16 equipes na disputa pelo título: Brasil, Itália, EUA, China, Sérvia, Holanda, Tailândia, Turquia, Coréia do Sul, Alemanha, Japão e Rússia são as seleções principais. Argentina, República Dominicana, Polônia e Bélgica também foram selecionadas como equipes desafiantes, que podem permanecer na competição ou ser rebaixadas para a edição 2019.

Depois de Barueri, o Brasil atua na Turquia, para a disputa da segunda etapa. São cinco trechos classificatórios, e o Brasil vai jogar até o fim ainda na Holanda, na China e na Itália. A fase final está marcada para os dias 27 de junho e 1º de julho, na China.

Depois da Liga das Nações, o Brasil disputará também a Copa Pan-Americana (entre os dias 6 e 15 de julho), o Montreux Volley Masters (4 a 9 de setembro) e o aguardado Mundial (29 de setembro a 20 de outubro), no Japão.

 

Palpite

O Brasil tem tudo para sair de Barueri com as três vitórias razoavelmente tranquilas. A Sérvia tem uma equipe forte, mas ainda muito imprevisível, especialmente ao forçar demais o ataque. A Alemanha e Japão seguiriam logo atrás, nesta exata ordem. É começo de temporada e é momento de as equipes se conhecerem, como enfatiza o próprio José Roberto Guimarães. Mas não dá para imaginar mesmo que o Brasil deixe de ocupar a liderança depois das três partidas diante da sua torcida. Sempre foi assim. Na condição de atual campeã, o favoritismo é ainda maior.

 

Jogos da 1ª fase da Liga das Nações de Vôlei Feminino 2018

Terça-feira, 15 de maio 

  • 15:05 – Brasil x Alemanha – Palpite: Brasil
  • 17:30 – Japão x Sérvia – Palpite: Sérvia

Quarta-feira, 16 de maio 

  • 15:05 – Brasil x Japão – Palpite: Brasil
  • 15:05 – Alemanha x Sérvia – Palpite: Alemanha

Quinta-feira, 17 de maio 

  • 15:05 – Brasil x Sérvia – Palpite: Brasil
  • 17:30 – Alemanha x Japão – Palpite: Alemanha