Humor

Paixão Nacional: presente que não resolve

O técnico Jorge Sampaoli chegou ao Santos festejado como uma espécie de solução para todos os problemas do clube – e agora como antídoto para a recente seca de títulos à qual a torcida não está acostumada (desde 2001 o Peixe não ficou 3 anos sem erguer um troféu que fosse; na média conquistou um título a cada 2 anos). E embora tenha uma filosofia de jogo que combina com o tão propagado DNA santista de times ofensivos, Sampaoli terá (por enquanto) uma equipe tecnicamente fraca que perdeu o seu artilheiro, Gabigol, e está a ponto de perder seu lateral-esquerdo, Dodô, que pertence à Sampdoria da Itália e está na Vila Belmiro por empréstimo e nem um pouco empolgado com a proposta que lhe foi feita para seguir trabalhando no litoral paulista.

Sendo administrado por uma diretoria que demora para fazer o que quer que seja, o técnico argentino começa a quebrar a cabeça para a montar um time para 2019 e em meio à inevitável “reformulação” da equipe, olha para o lado e vê que provavelmente, o único reforço que receberá em 2018 é o liquidificador que lhe foi entregue pelo patrocinador do clube em sua apresentação.

Caberá agora ao badalado técnico encontrar a melhor posição para o eletrodoméstico: no ataque ou na lateral-esquerda do time.