Humor

Paixão Nacional: Na bronca

Sob protestos da torcida, o time do Flamengo embarcou ontem, sexta-feira, para Fortaleza onde enfrentará o Ceará neste domingo pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro em meio a uma crise que parece não ter fim desde a equivocada demissão de Paulo César Carpegiani do cargo de técnico do time.

Torcedores exigindo raça, respeito ao clube e atirando pipocas na direção dos jogadores foram prestar sua “solidariedade” ao elenco –principalmente a Diego, dono de um dos maiores salários do time e, na teoria, principal responsável por dar criatividade ao meio-campo rubro-negro.

No desembarque em Fortaleza, como se não tivessem saído do Rio de Janeiro ainda, mais pipocas – protesto aliás, inventando 5 minutos depois que Charles Miller explicou as regras do futebol aos nativos brasileiros.  Melhor para o dono do carrinho de pipocas próximo à área de desembarque que fez a festa e alegria de seu contador com o faturamento de ontem.

Tudo isso, culpa da má-administração Bandeira de Melo, que colocou, sim, ordem nas finanças do clube e investiu na montagem de um elenco caro mas que, mimando atletas naturalmente mimados por conta de seus altos salários, pouco (ou nada), conquistou. Outro alvo da ira do torcedor, o presidente do clube achou por bem ir ao Ceará apenas no domingo.

Acumulando resultados ruins na Libertadores e no Brasileirão, o Flamengo precisa dar uma resposta em campo amanhã se não quiser ver o tom das cobranças subir ainda mais. Até lá, a venda de pipocas na Gávea seguirá em alta.