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Colby Covington vem aí! Antes do UFC 225, relembre falastrões que entraram para a história do MMA

Foto: Divulgação / UFC

O UFC 225, que acontece neste sábado, em Chicago (EUA), coloca sob os holofotes o falastrão do momento. Entre tantos nomes expressivos que compõem um dos eventos mais empolgantes do ano, Colby Covington é aquele que se destaca como o atleta de personalidade mais polêmica fora do octógono. Depois de emplacar uma série de cinco vitórias consecutivas, o americano se tornou o inimigo número um do Brasil ao ofender os torcedores brasileiros disparou contra nomes como o do campeão dos meio-médios, Tyron Woodley, e Rafael dos Anjos. O primeiro estava ocupado se recuperando de uma lesão, mas o segundo se tornou o rival de sua chance pelo título interino dos meio-médios no UFC 225.

E como a semana promete muitas provocações e “causos”de Colby Covington, que tal relembrar os maiores falastrões da história do UFC? Será que o americano corresponde na hora da luta e faz história como campeão , assim como outros nomes do esporte?

Chael Sonnen

Talvez esse seja o falastrão mais famoso que já existiu no UFC. O americano foi por anos um dos maiores nomes da organização e conseguiu enfrentar os melhores nomes de sua Era com resultados decentes dentro do octógono, mas uma força descomunal fora dele. Em uma época em que Anderson Silva era o rei do UFC, Sonnen conseguiu uma chance pelo cinturão dos médios e atual incansavelmente na missão de provocar o rival. A rivalidade que ele conseguiu construir com o brasileiro foi tão grande que depois de quase bater Spider no UFC 117, em 2010, ele conseguiu cavar uma revanche com o brasileiro e depois ainda conseguiu protagonizar uma edição do The Ultimate Fighter e uma disputa de cinturão com ninguém menos que Jon Jones. Dentro do cage, ele teve vitórias decentes como contra Mauricio Shogun e Michael Bisping. Mas ele é muito mais competente fora do que dentro do cage. Isso é fato! Hoje em dia, Chael mantém a postura e segue causando no Bellator.

Conor McGregor

Dispensa apresentações. Ele é o maior exemplo de quem fala e faz. Apesar de ter conquistado a chance pelo título de forma meteórica e questionável, o irlandês calou os críticos, se tornou campeão interino dos penas, depois conquistou o cinturão absoluto da categoria e ainda fez história ao acumular dois títulos simultâneos quando foi campeão dos leves. Com uma confiança exagerada a ponto de convencer até quem duvidava, Conor é bem diferente de McGregor. Na maioria das vezes ele fala e faz. Passa longe de ser apenas um falador. E seus feitos dentro do cage são maiores que os fora dele.

Tito Ortiz

O ex-campeão dos meio-pesados do UFC talvez tenha sido um dos pioneiros na arte de provocar os rivais. Uma das primeiras grandes rivalidades do UFC foi entre Tito e Ken Shamrock. Eles foram os técnicos do The Ultimate Fighter 3. Ortiz foi um dos grandes nomes da história do Ultimate e sempre foi conhecido por provocar rivais e prometer surras inesquecíveis. Algumas eles conseguiu corresponder, outras vezes ele mordeu a língua.

Michael Bisping

O astro inglês se aposentou do esporte na última semana, e uma das grandes lembranças que deixou foi o estilo falastrão. Convencido e bem humorado, Bisping colecionou rivais em sua trajetória no MMA. A postura legítima é comprovada quando recordamos suas atitudes antes mesmo do estrelato. Vale lembrar que lá no TUF 3, aquele mesmo de Ortiz Vs Shamrock, Bisping o inglês já gerava intrigas e rivalidades. Ele foi o campeão da edição e campeão do UFC anos depois.

A lista é longa. Quinton Rampage Jackson, Rashad Evans, Nate e Nick Diaz… Todos esses merecem menções quando se fala em estilo falastrão.

Qual a lição que se tira lembrando de falastrões do UFC? Um falastrão chama muito mais atenção que aquele lutador competente, mas introvertido, consegue alcançar o topo mais rápido e assume notoriedade de forma meteórica muitas vezes, mas se ele não corresponde nem o mínimo dentro do octógono fica feio, né?