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Podcast MMA Ganhador #6 – Entrevista com Cara de Sapato e o futuro dos astros do UFC Rio

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Fala, galera do mundo das lutas! Chegamos com a sexta edição do Podcast MMA Ganhador. Para repercutir os resultados do UFC Rio, nada melhor do que um lutador e uma jornalista que fizeram parte do show. Nesta semana, contamos com a participação de Antônio ‘Cara de Sapato’, que venceu Eric Spicely no evento, e Fernanda Prates, correspondente do site MMA Junkie no Brasil.

Apresentado por Coutinho, o podcast traz entrevistas exclusivas com astros do mundo das lutas, participações especiais de jornalistas especializados e muito debate sobre o mundo das lutas. Dê o play e confira!

Perdeu a última edição do Podcast MMA Ganhador? Ouça aqui!

 

PODCAST MMA GANHADOR #6

Apresentação: @luis_coutinho
Convidados: @caradesapatojr e @NandaPrates_
Edição: @adonias_marques
Duração: 00:50:30

 

Destaques da entrevista com Cara de Sapato:

Você esperava que o seu rival fosse tentar a luta de chão com você?

Sabia desde o começo que essa seria a estratégia dele. Faço isso (jiu-jitsu) desde muito cedo, era difícil ele me surpreender. Não imaginava que ele fosse mudar a estratégia. Então trabalhei para defender as quedas, ele conseguiu me derrubar, mas consegui usar posições especiais pro MMA, consegui desenvolver meu jiu-jitsu. No segundo round, quando ele me colocou pra baixo consegui a finalização. Ele não se sente muito confortável de pé, então sabia que ele ia tentar fazer o jogo de chão. Era difícil ele vir com alguma surpresa.

Com essa vitória – a segunda por finalização em três lutas – você acha que consegue entrar no top 5 da divisão dos médios?

Não me preocupava muito com isso (ranking), sabia que precisava amadurecer. Agora vejo que me estabeleci na divisão e no evento. Não queria ser prematuro de chegar nas cabeças logo, podia ser prejudicial a mim. Aprendi muito nas derrotas, hoje me considero um cara maduro, uma cria do UFC, pois quase todas as minhas lutas foram lá. Agora quero voar mais alto, chegar nas cabeças e quero enfrentar os melhores. Sei que no meu melhor dia posso vencer qualquer um da categoria e ser campeão do mundo.

Você é um grande nome do jiu-jitsu no UFC. Na categoria existem tops também especializados na arte suave. Você acha que seu jogo faz frente ao deles?

Temos grandes nomes que representam muito bem (o jiu-jitsu). O (Luke) Rockhold um pouco menos, né? Ele tem um jiu-jitsu afiado, mas ele tenta levar a luta sempre para o kickboxing. Eu até pediria essa luta contra o Chris Weidman, que é do wrestling, mas já competiu no ADCC. O (Ronaldo) Jacaré sem dúvidas seria uma grande luta de jiu-jitsu, é um grande nome. O Thales é um parceiro, trinamos muito juntos e era sempre um treino difícil.

Por que um duelo com o Weidman é tão interessante para você?

Primeiro porque seria um grande prazer lutar com o Weidman. Ele é um grande nome, já foi campeão do mundo. E segundo que ele já venceu todos os brasileiros que enfrentou. Dá um gostinho a mais de chegar lá e ganhar. Ele já ganhou do Anderson (Silva) duas vezes, ganhou do Lyoto (Machida), do (Vitor) Belfort, do Demian (Maia)… Todos grandes atletas e ídolos brasileiros, então teria esse gostinho de chegar lá e vingar o Brasil. Mas apesar disso tudo seria um grande prazer, o respeito muito.