Humor

Paixão Nacional: herrar é umano

 

Todo final de rodada do Campeonato Brasileiro (ou qualquer outro campeonato no mundo) é a mesma coisa: erros de arbitragem. A torcida fica furiosa, os técnicos xingam muito na coletiva, a diretoria xinga muito no Twitter e “juiz ladrão”, “garfaram meu time” e “vou falar com a CBF” enlouquecem os mecanismos de busca do Google.

E o pobre juiz lá, deixado à própria sorte, triste, cabisbaixo, sem vontade de cantar uma bela canção porque a televisão – com 50 câmeras, 20 comentaristas e replays infinitos – provou que, por 1 centímetro, o atacante não estava impedido e o gol que decidiria o jogo foi mal-anulado – isso quando o jogador errado não é expulso e o Rodrigo Caio está ocupado demais pagando seus pecados com a defesa do São Paulo para ir até o juiz e falar “foi ele não, professor”.

A bola da vez é o gol de no final da partida entre Coritiba e Corinthians, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. Aquilo que todo mundo já sabia – graças à TV –, foi confirmado pela CBF: o gol, legal, foi anulado erroneamente e o Timão voltou para casa sem os 3 pontos (da mesma forma que outros times também foram e/ou serão prejudicados neste e em outros campeonatos). É do jogo.

Árbitros são humanos e passíveis de erro. Isso faz parte do futebol. Faz parte do show. Cabe à Fifa se modernizar e encontrar meios para diminuir os erros mais gritantes – como a experiência feita durante a Copa das Confederações com os árbitros de vídeo.

Mas, pelamordedeus, até a mãe do juiz viu que o Jô não estava impedido!