WNBA

Minnesota Lynx Lidera WNBA

Foto: Hannah Foslien/Getty Images

São 16 vitórias em 18 possíveis, um aproveitamento de 89%

O campeonato profissional de basquete feminino norte-americano chegou à sua metade. Sábado, tivemos a grande festa do All-Star Game, em Seattle. A partir de hoje, os participantes têm sua última possibilidade de mostrar seus valores e se classificar (ou não) para os playoffs.

 

Los Angeles Sparks tem crescido

A base dos Sparks é a mesma de 2016 com Candice Parker, Nneka Ogwumike (MVP), Bear e Jantel Lavender. A única mudança, e não foi uma pequena, foi a substituição da armadora Kristi Toliver, que se transferiu para o Washington Mystics. A novata Chelsea Gray ganhou a titularidade mas têm as sombras da jovem Odyssey Sims e de Riquna Williams, que perdeu quase todo o ano passado por causa de uma contusão.

Apesar do segundo lugar geral, as californianas têm oscilado dentro de quadra. O técnico Brian Agler admite o problema: “Em meados de julho, eu conhecia mais meu time ano passado do que este ano. Mas isso não é uma coisa ruim. Eu não esperava que fosse diferente com a perda de uma atleta importante”.

A representação de Los Angeles tenta o bicampeonato.

    

O surpreendente Connecticut Sun

O Connecticut Sun não chegou aos playoffs de 2016 ao acumular 14 vitórias e 20 derrotas. Aliás, não passa da primeira fase desde 2012. O elenco do Sol para este ano ficou ainda mais jovem quando Chiney Ogwumike acusou uma grave lesão do tendão de aquiles. O gerente geral Curt Miller esperava que seu clube só pudesse brigar pelo título em 2019.

O draft veio e a agremiação conseguiu boas revelações. A diretoria contava que essa juventude fosse auxiliada pelas mais experientes. Contudo porém, as veteranas Morgan Tuck e Lynetta Kizer deixaram as quadras por contusão. “Em vez de nos paralisarmos, a adversidade fez com que as jogadoras atingissem rapidamente seus maiores potenciais”.

É preciso reconhecer o belo trabalho do comandante Curt Miller. Sem as duas titulares, Alyssa Thomas trocou de posição de ala para ala-pivô. Já Shekinna Stricklen passou a ser a nova ala. Quando tudo conspirava para dar errado, as estatísticas começaram a mostrar um rendimento extraordinário das duas desportistas.

 

Minnesota Lynx busca quarto título

Melhor franquia dos Estados Unidos de basquete feminino de 2011, 2013 e 2015, o Minnesota Lynx busca um quarto troféu e lidera a temporada regular da WNBA. No último compromisso, as felinas atropelaram o Dallas Wings por 100 a 74 com um show de Sylvia Fowles (24 pontos e 12 rebotes), Maya Moore (23 pontos) e Rebekkah Brunson. Esse trio é responsável pela grande campanha das de Minneapolis. Aliás, no jogo contra as texanas, cerca de 18 mil pessoas compareceram ao ginásio para festejar o Dia das Crianças.

 

Diamond DeShields acerta com Cukurova

Diamond DeShields, uma das maiores jovens promessas do basquete universitário americano, anunciou semana passada que se profissionalizará pelo Curukova, da Turquia. Ela defendia as cores da Universidade de Tennessee, depois de ter se transferido de North Carolina.

 

All-Star Game aconteceu no sábado

A seleção do Oeste derrotou a seleção do Leste por 130 a 121. A diferença foi mais apertada do que os palpites previam, pois as mulheres do leste são muito mais jovens e várias delas participaram do All-Star Weekend pela primeira vez em suas carreiras.

As titulares do Oeste foram Sue Bird (Seattle Storm), Sylvia Fowles (Minnesota Lynx), Maya Moore (Minnesota Lynx), Candace Parker (Los Angeles Sparks) e Diana Taurasi (Phoenix Mercury).

As mais votadas pelo leste foram: Tina Charles (New York Liberty), Elena Donne (Washington Mystics), Tiffany Hayes (Atlanta Dream), Jonquel Jones (Connecticut Sun) e Jasmine Thomas (Connecticut Sun). Devido à uma contusão, Elena Donne não pôde participar e foi substituída por Sugar Rodgers (New York Liberty).

O grande nome da partida de exibição foi mais uma vez o de Maya Moore, nomeada pela quinta vez para o All-Star (nunca ficou de fora desde que iniciou sua carreira). Durante os 48 minutos, ela anotou 23 pontos, incluindo cinco bolas de três, pegou três rebotes e deu três assistências. Ela foi escolhida pela terceira vez a MVP do All-Star.

O torneio de três pontos foi vencido por Allie Quingley (Chicago Sky), que bateu Sugar Rodgers na final.

    

LBF 2018

O calendário nacional do basquete feminino mudou. Em vez de começar em dezembro, a Liga de Basquete Feminino terá seu início em janeiro. Isso visa dar mais tempo para as equipes conseguirem patrocinadores. Pelo andar da carruagem, o Corinthians/Americana acabou e se transformou em Campinas. Os demais participantes deverão ser Presidente Venceslau, Sampaio Corrêa, Santo André, UNISSAÚ e Vasto Verde.

A diretoria da LBF visitou Brasília, Catanduva, Flamengo, Fortaleza, Jundiaí, Paraná, Santos, São Bernardo e São José e os convidou para ingressar no certame do ano que vem.

    

Temporada regular

Terça-feira, 25 de julho:

  • 12h30: Santo Antonio Stars x Washington Mystics – palpite: Washington Mystics.
  • 19h00: Connecticut Sun x Chicado Sky: palpate – Connecticut Sun.
  • 19h00: Atlanta Dream x Phoenix Mercury: palpate – Phoenix Mercury.
  • 20h00: Minnesota Lynx x New York Liberty: palpate – Minnesotta Lynx.
  • 20h00: Dallas Wings x Indiana Fever: palpate – Dallas Wings.
  • 22h30: Los Angeles Sparks x Seattle Storm – palpite: Los Angeles Sparks.

 

Classificação:

Conferência Leste:

  1. Connecticut Sun – 12 – 3ª Fase.
  2. Washington Mystics – 12 – 3ª Fase.
  3. New York Liberty – 10 – 2ª Fase.
  4. Atlanta Dream – 9 – 2ª Fase.
  5. Indiana Fever – 8
  6. Chicago Sky – 8

Conferência Oeste:

  1. Minnesota Lynx – 16 – Semifinais.
  2. Los Angeles Sparks – 14 – Semifinais.
  3. Phoenix Mercury – 11 – 2ª Fase.
  4. Dallas Wings – 10 – 2ª Fase.
  5. Seattle Storm – 9
  6. San Antonio Stars – 3