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Cinco motivos para acreditar que José Aldo vence a revanche com Holloway no UFC 218

Foto: Divulgação/UFC

Como todo mundo sabe, José Aldo foi escalado para fazer a revanche com Max Holloway no UFC 218, dia 2 de dezembro, em Detroit (EUA). O brasileiro chega para o combate como grande azarão, por motivos altamente compreensíveis, já que ele foi nocauteado dentro de casa no primeiro encontro e perdeu o cinturão da categoria. Mas, por outro lado, sobram motivos para acreditar na vitória do brasileiro contra o havaiano.

Eis os cinco mais importantes:

Volta às raízes

No início da semana, Aldo participou de um encontro com a imprensa no Rio de Janeiro para promover o UFC 218. Entre outras coisas, o manauara prometeu recuperar suas origens e adotar o famoso e esquecido (por ele) ditado: “a melhor defesa é o ataque”. O brasileiro prometeu “sufocar Holloway do início ao fim”. É uma estratégia arriscada, mas pode ser um bom caminho, já que a agressividade foi o que levou Aldo até o topo do UFC.

Enredo

É claro que ter um tempo de preparação adequado e no tempo certo faz a diferença, mas essa ousadia de aceitar um desafio em cima da hora e com a missão de “salvar” o show, já que Aldo está substituindo Frankie Edgar, lesionado, me faz lembrar os tempos áureos do Brasil no UFC, quando nossos astros se ofereciam para salvar eventos que sofriam com a baixa de algum nome de última hora. A coragem e disposição muita vezes é recompensada no MMA. Sem contar que o UFC 218 acontece um mês após o UFC 217, onde diversas zebras saíram do cage com o cinturão. E convenhamos: a vitória de José Aldo contra Max Holloway é muito mais possível do que imaginávamos ser os triunfos de Rose Namajunas e TJ Dillashaw diante de Joanna Jedrzejczyk e Cody Garbrandt. Os ventos podem ainda estar a favor dos desafiantes.

Motivação

Essa tem sido uma grande questão quando se fala em José Aldo. Apesar de se declarar focado em sua carreira no MMA e na recuperação do título, o brasileiro não cansa de falar do sonho de lutar boxe imediatamente após encerrar seu contrato com o UFC. Isso nos leva a acreditar que ele esteja com pressa para finalizar seu elo com a organização, com a cabeça já na nobre arte. Mas, segundo o próprio – e prefiro acreditar em suas palavras – a motivação para voltar a ser campeão é grande. E quando José Aldo está com a cabeça no lugar, é difícil batê-lo.

Pressão menor

Enfrentar um cara que já o venceu e de última hora coloca menos pressão nos ombros do brasileiro. Para um cara que já está sonhando com a carreira em outra modalidade, isso é bom. Algo bem diferente da pressão que ele teve de lidar ao ser o astro principal do UFC 212, que aconteceu no Rio de Janeiro, sua segunda casa – apesar de manauara, o lutador vive no Rio há anos. Diante de fãs, amigos e família, ele acabou derrotado. Quem sabe fora do país ele consegue lutar de forma mais à vontade?

Mais atividade

Um dos grandes problemas da carreira de Aldo foi a falta de atividade. O brasileiro por muitas vezes ficou mais de um ano sem se apresentar. Mesmo quando era campeão. Depois da luta em junho, seu retorno já até poderia ter acontecido, mas perto do padrão do lutador, até que está de bom tamanho. Aldo lutou apenas seis vezes nos últimos quatro anos. Foram seis lutas em 51 meses no total, alcançando uma média de uma luta a cada oito meses e meio. Se manter ativo é importante, e pode refletir no octógono.