Vôlei

Brasil vence a Venezuela e é campeão sul-americano masculino de vôlei!

Brasil campeão sul-americano de vôlei
Foto: Max Montecinos / Divulgação CSV

Renan Dal Zotto comemorou seu primeiro título com a Verde e Amarela.

O Brasil mostrou sua força no Sul-Americano. Sem encarar os hermanos argentinos, que tropeçaram na semifinal, os brasileiros não deram chances a quadros quase amadores de Chile, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Colômbia e Peru.

 

Brasil 3, Venezuela 0

O Brasil entrou em quadra disposto a não dar chances ao azar. O sexteto titular começou a peleja. Fechando a rede e forçando os saques, o copo de Vinotinto derramou. Em pouco tempo, os brasileiros venciam por 12/3. A diferença fez os tupiniquins relaxarem, e os da Terra de Maduro aproveitaram. Mesmo assim, o primeiro set ficou na nossa mão por 25/21.

No segundo set, a América do Sul sentiu um gostinho da força brasileira. Em plena final, nossos jogadores humilharam os futuros vice-campeões por 25/6, a segunda maior margem de todo o torneio, só perdendo para os 25/4 que o Paraguai tomou do selecionado “brazuca”.

No terceiro set, com a certeza de que levantar a taça seria questão de tempo, a seleção canarinho deixou os venezuelanos gostarem do jogo. Eles saíram na frente e conseguiram se manter vivos até 9/8. Depois, viramos o placar e fechamos em 25/18.

Com estes resultados, o Brasil conquistou seu 31º título regional em 32 possíveis. A Argentina prevaleceu em 1964 quando não concorremos no certame.  O quadro tricampeão olímpico garantiu vaga no Campeonato Mundial, do qual também é tricampeão de 2002, 2006 e 2010.

A Venezuela conquistou sua décima medalha de prata quebrando um jejum de dez anos sem ficar com o vice.

 

Campeonato Mundial de 2018

Além do Brasil, campeão sul-americano, das anfitriãs Bulgária e da Itália, e da atual campeã Polônia, outras equipes já garantiram vaga na competição. São eles os europeus Bélgica, Eslovênia, Finlândia, França, Holanda, Rússia e Sérvia, e os representantes da Ásia & Oceania, Austrália, China, Irã e Japão.

Três lugares estão reservados para o continente africano e cinco para nações da América do Norte, Central e do Caribe. A América do Sul tem direito a mais um time que sairá de uma eliminatória organizada na Argentina.

 

Argentina em terceiro

A Argentina perdeu o segundo posto pela primeira vez desde 2003. Na briga pelo bronze, não deu chances aos anfitriões: 25/18, 25/22 e 25/21.

Os chilenos terminaram em quarto, melhorando em uma posição o desempenho de dois anos atrás.

A Vermelha sonha e reconquistar uma medalha, o que não acontece desde 1993.

 

Colômbia em quinto

A Colômbia derrotou o Uruguai de virada por 3 a 1 (23/25, 25/20, 25/20 e 25/19) e terminou o Sul-Americano em quinto lugar. Foi uma decepção para um país que investiu na contratação do técnico brasileiro Antônio Rizola.

Os cafeteiros deixaram de atingir as semifinais pela primeira vez desde 2007 e vinham de duas medalhas de bronze seguidas, em 2013 e 2015.

Os Charrúas, por sua vez, repetiram o sexto lugar de dois anos atrás.

 

Peru em sétimo

A esquadra Inca passou pela paraguaia de virada por 3 a 1 e terminou a disputa em sétimo lugar. As parciais foram de 23/25, 25/17, 25/18 e 25/21.

Os peruanos repetiram a campanha de dois anos atrás. Os alvirrubros não chegam às semifinais desde 1997 e não faturam uma medalha desde 1961.

Os paraguaios não competiram em 2015 e não sobem no pódio desde 1979.

 

Brasil 3, Estados Unidos 0

Ontem, no ginásio do Ibirapuera, o Brasil enfrentou os Estados Unidos amistosamente e ganhou por 3 a 0. Terça-feira, temos mais Brasil x Estados Unidos, em Manaus.

São os últimos confrontos antes da Copa dos Campeões do Japão. Em Nagoya e Osaca, seis nações se enfrentam em turno único: Brasil, Estados Unidos, França, Irã, Itália e Japão.

 

Finais

Sexta-feira, 11 de agosto:

  • Brasil 3×0 Venezuela
  • Argentina 3×0 Chile
  • Uruguai 1×3 Colômbia
  • Paraguai 1×3 Peru

 

Os campeões

  • 1951 – Brasil
  • 1956 – Brasil
  • 1958 – Brasil
  • 1961 – Brasil
  • 1962 – Brasil
  • 1964 – Argentina
  • 1967 – Brasil
  • 1969 – Brasil
  • 1971 – Brasil
  • 1973 – Brasil
  • 1975 – Brasil
  • 1977 – Brasil
  • 1979 – Brasil
  • 1981 – Brasil
  • 1983 – Brasil
  • 1985 – Brasil
  • 1987 – Brasil
  • 1989 – Brasil
  • 1991 – Brasil
  • 1993 – Brasil
  • 1995 – Brasil
  • 1997 – Brasil
  • 1999 – Brasil
  • 2001 – Brasil
  • 2003 – Brasil
  • 2005 – Brasil
  • 2007 – Brasil
  • 2009 – Brasil
  • 2011 – Brasil
  • 2013 – Brasil
  • 2015 – Brasil
  • 2017 – Brasil