Vôlei

Brasil disputa o Grand Prix a partir desta sexta-feira

Foto: Felipe Rau/MPIX/CBV/FotosPúblicas

Se o masculino tenta o título da Liga Mundial, o feminino encara o Grand Prix.

As doze melhores seleções femininas de Vôlei iniciam esta semana a briga pelo título do Grand Prix, o equivalente à Liga Mundial do masculino. O Brasil, de José Roberto Guimarães, é um dos principais cotados a ficar com o título.

 

A preparação brasileira

Desde o fim da Superliga (nome chique do campeonato brasileiro), que a seleção ficou concentrada em Saquarema se preparando para as competições das quais participa (Grand Prix, Torneio de Montreux e Campeonato Sul-Americano).

Os primeiros amistosos foram contra a República Dominicana em Manaus e em Belém. A equipe canarinho triunfou em ambos por 3 a 0.

Na sequência, o Brasil disputou e conquistou o Torneio de Montreux, que é realizado todos os anos neste agradável município da Suíça. A estreia foi com uma boa vitória sobre as polonesas por 3 a 1. Juciely e companhia sofreram sua primeira derrota na segunda rodada diante das alemães: 3 a 2. As brasileiras encerraram a participação na primeira etapa com um vitória de 3 a 1 sobre a Tailândia. Na semifinal, o Brasil passou pela China por 3 a 1 e reencontrou as germânicas na decisão. Desta vez, varremos por 3 a 0 (25/21, 25/18 e 25/20).

Em novos dois amistosos contra a Polônia, desta vez em Belo Horizonte e em São Paulo, o quadro tupiniquim saiu sorrindo de quadra: 3 a 0 nas duas vezes.

Nossa representação desembarcou em Istambul no sábado. No domingo, as atletas fizeram apenas musculação para se recuperar da longa viagem. Na terça e na quarta, o time venceu dois jogos-treinos contra as turcas por 3 sets a 0. Somente na noite de quinta é que o Brasil viajou para a capital Ancara, local das três primeiras pelejas do Grand Prix de 2017.

 

Entenda o regulamento

As regras do Grand Prix são muito semelhantes à da Liga Mundial. As duas primeiras divisões, cada uma com 12 seleções, têm uma fase classificatória de três semanas e nove partidas para cada país. A terceirona feminina tem apenas oito escretes e sua primeira etapa tem apenas duas semanas.

Os três melhores da 3a divisão, além da Austrália (sede da fase final); os três melhores da 2a divisão (além da República Checa, a anfitriã) e as cinco melhores da elite (além da China, organizadora da última etapa) disputarão os títulos. Só o último colocado desce e só um sobe do nível inferior.

Jogam a elite: Bélgica, Brasil, China, Estados Unidos, Holanda, Itália, Japão, República Dominicana, Rússia, Sérvia, Tailândia e Turquia.

Na segundona estão Alemanha, Argentina, Bulgária, Canadá, Cazaquistão, Colômbia, Coréia do Sul, Croácia, República Checa, Peru, Polônia e Porto Rico.

Participam da Série C Argélia, Austrália, Camarões, França, Hungria, México, Trinidad & Tobago e Venezuela.

 

A agenda do Brasil

Na primeira semana, o Brasil se exibirá em Ancara contra Bélgica, Sérvia e Turquia. Na sequência, o time irá a Sendai encarar Sérvia, Tailândia e Japão. A última etapa da primeira fase acontecerá em Cuiabá contra Bélgica, Holanda e Estados Unidos. A fase final será organizada em Nanjing, China.

 

As favoritas ao título

O Brasil é um dos favoritos a conquistar esta taça. Nosso selecionado é o defensor do título. Ano passado, o Final Six aconteceu em Bangkok e as brasileiras bateram os Estados Unidos na grande final por 3 a 2.

Outra seleção muito forte é a chinesa. Além de ser a atual campeã olímpica, elas atuarão diante de sua fanática torcida na fase final. A China foi quem eliminou as brasileiras nas quartas de final da Rio 2016.

As americanas bateram na trave e não conquistaram nada ano passado. Não se pode porém bobear com as medalhistas de prata do Grand Prix e medalhistas de bronze olímpicas.

Holanda, Rússia e Sérvia correm por fora na busca por um lugar ao sol.

A Turquia tem alguns dos clubes mais fortes do planeta mas o esquadrão ainda fica devendo. Acredito que ficará no meio termo entre chegar à fase final e lutar para não descer.

Bélgica, Itália, Japão, República Dominicana e Tailândia devem brigar para não caírem para a segunda divisão do ano que vem.

Para retornar à elite, acredito numa acirrada batalha entre Alemanha e Polônia.

 

As convocadas

Veja quem representará nosso povo durante o Grand Prix:

Levantadoras: Juma Silva (Bauru), Macris Carneiro (Brasília), Naiane Rios (Minas TC) e Roberta Ratzke (Rio de Janeiro).

Centrais: Adenizia Silva (Scandicci-ITA), Bia (Osasco), Carol (Rio de Janeiro), Juciely (Rio de Janeiro), Mara Leão (Minas TC), Saraelen Lima (Osasco) e Valquíria Dullius (Bauru).

Opostas: Ana Paula Cruz (Osasco), Monique Pavão (Rio de Janeiro) e Tandara Caixeta (Osasco).

Ponteiras: Amanda Francisco (Brasília), Drussyla Feliz (Rio de Janeiro), Edinara Brancher (São Caetano), Fernanda Tomé (São Caetano), Natália ZIlio (Fenerbahçe-TUR), Gabriela Guimarães (Rio de Janeiro) e Rosamaria Montibeller (Minas TC).

Líberos: Gabriella Souza (Osasco), Léia Nicolosi (Minas TC) e Suelen Pinto (Bérgamo-ITA).

 

Os Campeões:

  • 1993 – Cuba
  • 1994 – Brasil
  • 1995 – Estados Unidos
  • 1996 – Brasil
  • 1997 – Rússia
  • 1998 – Brasil
  • 1999 – Rússia
  • 2000 – Cuba
  • 2001 – Estados Unidos
  • 2002 – Rússia
  • 2003 – China
  • 2004 – Brasil
  • 2005 – Brasil
  • 2006 – Brasil
  • 2007 – Holanda
  • 2008 – Brasil
  • 2009 – Brasil
  • 2010 – Estados Unidos
  • 2011 – Estados Unidos
  • 2012 – Estados Unidos
  • 2013 – Brasil
  • 2014 – Brasil
  • 2015 – Estados Unidos
  • 2016 – Brasil