As mãos no poker

O poker é um jogo de cartas, obviamente. Diferentemente de outros jogos de carta, porém, existem muitas outras variáveis. Isso não quer dizer, no entanto, que as cartas não são importantes. Por esse motivo, é preciso ter em mente o ranking de mãos e as melhores mãos iniciais.

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Qual mão vence no poker

O ranking de mãos no poker define quais as melhores combinações possíveis em ordem. O ranking determina quem vence o pot (todas as fichas que foram apostadas durante aquela mão) em caso de showdown (quando pelo menos dois jogadores chegam ao final da mão sem desistir). A ordem de mãos é a seguinte, da melhor à pior:

  1. Royal Flush: sequência de dez a Ás, todas do mesmo naipe
  2. Straight Flush: qualquer sequência do mesmo naipe
  3. Quadra: quatro cartas do mesmo número (ex: 5555)
  4. Full-House: três cartas de um número e duas cartas de outro número (ex: 55588)
  5. Flush: cinco cartas do mesmo naipe
  6. Sequência: qualquer tipo de sequência de cinco cartas (ex: 34567)
  7. Trinca: três cartas de um número (ex: QQQ)
  8. Dois Pares: duas cartas de um número e duas cartas de outro (ex: 3377)
  9. Par: duas cartas de um número (ex: 99)
  10. Carta alta: a melhor carta individual que você tiver, sendo o Ás a mais alta e o 2 a mais baixa

Memorizar e entender o que o ranking significa é essencial para jogadores iniciantes. Esquecer que o flush vale mais que a sequência pode fazer a diferença entre ganhar e perder dinheiro. Se for preciso, mantenha uma colinha desse ranking até não precisar mais

 

As melhores mãos inicias no poker

Com isso em mente, é possível estabelecer quais são as melhores mãos iniciais (pré-flop) no Texas Hold’em. Como você recebe apenas duas hole cards, fica fácil de classificar essas mãos entre premium, forte, jogável e lixo.

Premium:

As mãos premium são as melhores mãos do Hold’em. Estas são as mãos em que, em pelo menos 95% das situações, você deve estar disposto a apostar tudo pré-flop. As únicas mãos nesse grupo são AA, KK, QQ e AK (independentemente do naipe, mas se forem do mesmo naipe melhor ainda).

Forte:

As mãos fortes variam bastante, algumas dela estando muito próximas das premium. Essas são mãos que estão virtualmente sempre num range de 3-bet (dar raise num raise de outro jogador). As melhores mãos desse grupo são JJ, 10-10 e AQ. No entanto, mãos como AJ, A10, KQ e 99 também são consideradas fortes.

Jogável:

Mãos jogáveis normalmente devem ser consideradas caso a caso. Neste grupo estão incluídos os pares a partir do par de 8, Ases baixos (A9, A8, A2, etc.) e os famosos suited connectors (89 do mesmo naipe, 56 do mesmo naipe, etc.) — além de mãos como o JQ e o JT.

Lixo:

Essas são as piores mãos do poker, como 27 e 38. Ao vê-las, você já pode antecipar que vai foldar a mão em 95% dos casos. Existem raras ocasiões em que você vai entrar em potes com uma mão nessa categoria. Mãos lixos que às vezes parecem melhores são mãos como J4, 10-5 e Q3.

É importante lembrar, no entanto, que as mãos devem ser avaliadas baseado na situação da mão em questão. Por exemplo: quando existem apenas 3 jogadores restando na mesa, um par de 6 é muito mais forte do que quando a mesa está cheia. Da mesma forma, estar numa posição inicial, como o UTG ou UTG+1, torna muitas mãos jogáveis e mãos que você deve foldar. Afinal, quanto mais pessoas ainda vão agir depois de você, melhor sua mão tem que ser.

Conceitos importantes de poker

Agora que você conhece a ordem de combinações que são mais valiosas no poker, está na hora de aprender alguns conceitos que têm a ver com suas cartas. Estes conceitos podem não parecer essenciais logo de cara, mas eles são usados em qualquer guia, livro e vídeo institucional de poker. Ou seja, se você quer estudar o jogo e se tornar um jogador melhor, é de extrema importância que preste atenção e compreenda esses termos.

O primeiro termo que é relevante é a palavra offsuit. Quando sua mão é offsuit, isso quer dizer que suas duas cartas são de naipes diferentes. É muito importante entender a diferença entre mais do mesmo naipe e mãos offsuit. Matematicamente, as mãos do mesmo naipe são significativamente mais fortes — afinal, elas te dão a oportunidade de formar flushes, straight flushes e até royal flushes (dependendo de quais cartas você tem).

A pergunta que fica, porém, é a seguinte: na prática, como você deve jogar mãos naipadas e mãos de naipes diferentes? É bem simples, na verdade. O naipe das cartas só afeta mãos que estão na categoria de mãos especulativas. Obviamente os naipes não afetam nenhum dos pares, pois eles são sempre de naipes diferentes. Da mesma forma, todas as outras mãos se tornam melhores se são do mesmo naipe. Mãos como JQ e 98, por exemplo, são mãos razoáveis se são offsuit, mas se tornam ótimas mãos especulativas se forem naipadas.

As mãos fracas ou lixo, porém, não são afetadas pelo naipe. Você não deve jogá-las — independente de seus naipes. Mãos como Q3 ou 94 podem parecer interessantes à primeira vista se ambas forem de copas, por exemplo. No entanto, a possibilidade de acertar um flush não torna essas mãos em hole cards jogáveis. Muito pelo contrário: elas podem ser mãos que acabam tirando todas suas fichas. Afinal, você pode acertar um flush e acabar perdendo para um adversário que tenha um flush ainda maior.

O segundo conceito importante é o termo “nuts”. Essa expressão se refere a melhor combinação possível de cartas em uma devida situação. Ou seja, ter o nuts significa ter as melhores cartas naquele momento. Por exemplo: se o jogador X tem A8 e o flop é 888, ele tem o nuts. Nessa situação, é praticamente impossível derrotar o jogador X, já que ele tem uma quadra.

No entanto, é possível ter o nuts em situações muito mais complicadas. Um caso disso seria se você tivesse um par de 9 como sua mão inicial. O flop é 459, com duas cartas de espadas. Nesse flop, você tem o nuts, o que é sensacional. No entanto, existem várias possibilidades de turn que podem transformar sua mão em boa (no máximo). Por exemplo, se um 6 de espada é a carta que vem no turn, sua mão não é tão invencível assim. Um adversário que tenha qualquer combinação de espadas está na sua frente. Da mesma forma, cartas como 78 e 23 formam sequências, que também são mais fortes que sua trinca.

O que isso quer dizer é que ter o nuts é sempre o ideal, mas que você deve avaliar a força de sua mão de situação em situação. O que importa não é apenas suas cartas, mas as possibilidades que as cartas comunitárias dão aos seus adversários e o range de mãos que estes oponentes podem ter.

Por fim, o último conceito importante de mencionar é o conceito de outs. Os outs são as cartas restantes no baralho que podem melhorar sua combinação e torná-la melhor do que a de seus oponentes. Não há diferença entre esta contagem no Hold’em, no Omaha ou no Stud.

Por exemplo: O jogador X tem J9, enquanto seu oponente tem A9. As quatro primeiras cartas comunitárias são 2268. Para o jogador X, a única carta que o faz ganhar a mão é o valete. Como ele já tem um valete na mão, restam três no baralho. Nesse caso diríamos que o jogador X tem três outs para ganhar.

Os outs não são exclusivos para situações nas quais você sabe o que o seu oponente tem. Na maioria das vezes, é necessário colocar o adversário em um range de mãos. Baseado nas possíveis mãos que ele tem, esses outs podem variar. Por exemplo, se já está na frente na mão, você pode ter 9 outs para acertar um flush, mas muito mais para ganhar mão (já que todos os outs que não ajudam o seu oponente, te ajudam).

Utilizar os outs para descobrir suas chances de ganhar não é complicado. No exemplo acima, o jogador X tem 3 outs para ganhar a mão. Um baralho tem 52 cartas, mas é preciso descontar as duas cartas da mão do jogador X, as quatro cartas comunitárias e as 2 cartas do oponente. Ou seja, restam 44 cartas. Destas 44 cartas, 41 não ajudam o jogador X. Seus odds, então são três contra 41 — simplificando, cerca de 1 contra 12. Isso quer dizer que você vai perder essa mão doze vezes a cada uma que ganhar.

É importante saber calcular os outs e seus odds de ganhar mão. Afinal, é baseado nesses números que você vai tomar as decisões de dar call, raise ou foldar. Uma dica que facilita muito o cálculo é a Teoria do Dois e do Quatro. Essa teoria diz que você deve multiplicar o seu número de outs por dois quando falta apenas uma carta comunitária para ser exposta. Igualmente, o número de outs deve ser multiplicado por quatro quando faltam duas cartas comunitárias. O resultado desta multiplicação é sua porcentagem de ganhar a mão.

No caso explicado acima, por exemplo, você deve multiplicar os três outs por dois se a mão estiver no turn, e por quatro se estiver no flop. Ou seja, tem cerca de 6% de chances de ganhar no turn, e 12% no flop.

 

Entendendo a importância das cartas

A verdade é que as cartas, querendo ou não, têm extrema importância no poker. No entanto, talvez não da forma que você imagina. O poker não é decidido simplesmente por quem tem a melhor combinação entre todos os jogadores. Afinal, se fosse assim, o poker seria um jogo totalmente definido pela sorte, e não por habilidade. Devido à dinâmica do poker, como você joga suas cartas é o fator mais importante.

Além disso, a principal habilidade que você deve ter é a de colocar seus adversários num range correto de mãos. Isso vai acontecer com tempo e experiência, é claro, mas é importante focar nisso na hora de estudar. Com que mãos um adversário jogaria desta forma? O que ele fez na última vez que tinha essa mão? Essas observações durante um torneio ou cash game são extremamente importantes. Uma dica é classificar os jogadores em diferentes categorias. A partir disso, fica muito mais fácil fazer leitura de mãos. Se você sabe que um jogador é bem cauteloso, o range dele diminui. Da mesma forma, jogadores agressivos podem ter mãos diferentes e mais fracas em potes grandes. Por esse motivo, não esqueça de acompanhar as ações de seus adversários logo de cara. Quanto mais você demorar, menos lucrativo você vai ser.

 

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