Vôlei

Sada Cruzeiro é tricampeão mundial de clubes no vôlei e confirma prognóstico de lucro dobrado

Vôlei

Com uma campanha impecável, os mineiros do Sada Cruzeiro conquistaram, neste domingo (23), em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, o terceiro título do Mundial de Clubes de Vôlei Masculino, ao vencer, por 3 sets a 0, os russos do Zenit Kazan, com parciais de 25/21, 25/23 e 25/18. Na semifinal, a equipe brasileira havia superado o Bolívar, da Argentina, por 3 sets a 1. O feito do Sada é inédito nas Américas. E o incontestável triunfo, na decisão, rendeu o lucro de R$ 2,04 sobre cada real.

 

O JOGO

O Cruzeiro teve, desde o início do confronto, volume de jogo superior ao do adversário, com os atacantes virando quase todas as bolas contra a muralha russa. Destaque para o oposto Evandro, maior pontuador da partida, com 14 pontos marcados. Em seguida, vem o ponteiro cubano (naturalizado brasileiro) Leal, que virou 13 bolas, enquanto o central Isac marcou dez pontos.

Com maior equilíbrio na primeira parte do primeiro set, quando os times se alternaram na liderança, o Sada tomou a dianteira na segunda metade, em função de falhas em sequência do Zenit, e fechou com quatro pontos de diferença, o que aumentou a confiança dos brasileiros e da torcida, que lotou o ginásio Divino Braga.

No segundo set, o sexteto de Cazã começou melhor e abriu 7/4 no marcador, muito em função de o Cruzeiro ter entrado um pouco desligado na volta do intervalo. Mas com a força que vinha da arquibancada, os mineiros trataram de reagir e, em uma bela sequência de saques matadores de Evandro, Rodriguinho e Simon, logo assumiram a ponta, para desespero dos pentacampeões russos. Mas na fase final do set, os europeus encostaram no placar, mas não chegaram ao empate no duelo, já que os donos da casa conseguiram fechar com a pontuação de 25/23.

E o set que se confirmou como o derradeiro começou feito o anterior, com o Zenit partindo pra cima e se revezando na liderança do marcador com os mineiros. Mas o fôlego e o ímpeto dos gigantes da Rússia começaram a diminuir a partir do 15º ponto. A partir daí, só deu Sada Cruzeiro.E com um voleibol beirando à perfeição, o time brasileiro foi implacável, quando o levantador Willian deu um show e ditou o ritmo do ataque, que virava bola pós bola no lado da quadra ocupado pelo Zenit. E com a parcial de 25/18, veio o tão merecido título, o terceiro na história cruzeirense, depois das conquistas no ano passado e em 2013.

 

CAMPANHA IMPECÁVEL

E o tricampeonato do Sada Cruzeiro foi alcançado de forma invicta. Na primeira fase, quando participou do Grupo A, ao lado do Zenit Kazan (Rússia), Taichung Bank (Taipé Chinesa) e Tala’ea El-Gaish (Egito), os mineiros triunfaram nos três jogos da chave e perderam apenas um set, justamente para a equipe russa, que se classificou para a semifinal junto com os brasileiros. No Grupo B, Diatec Trentino (Itália) e Bolívar/Personal (Argentina) passaram de fase. O Cruzeiro chegou à decisão depois de bater os argentinos do Bolívar, no sábado, por 3 a 1.

 

DISPUTA DO TERCEIRO LUGAR

Tetracampeão mundial consecutivo (2009/10/11/12), o Trentino superou o Bolívar na disputa do terceiro lugar, na preliminar de Cruzeiro e Zenit, pelo placar de 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 23/25, 25/23, 28/31 e 17/15. O resultado proporcionou a margem de resgate de 19% aos apostadores.

 

ECZACIBASI VITRA ISTANBUL É CAMPEÃO NO MUNDIAL FEMININO

Em Manila, nas Filipinas, o Eczacibasi Vitra Istanbul, de forma invicta, chegou ao título do Mundial de Clubes de Vôlei Feminino ao vencer o time italiano do Pome Casalmaggiore, em um jogão que terminou com o placar de 3 sets a 2, parciais de 25/19, 20/25, 25/21, 22/25 e 15/11. A vitória da equipe turca, primeira bicampeã mundial da história (2015-16), proporcionou aos investidores a margem de resgate de 13%.

No elenco campeão, o Brasil foi representado pela musa e craque Thaísa, que conquistou seu segundo mundial em nível interclubes – a primeira vez foi com o Osasco, em 2012. Na final, a central marcou 10 pontos, sendo cinco de ataque, três de bloqueios e dois de saque.

Também neste domingo, as atletas do Volero Zurich, da Suíça, ficaram com o terceiro lugar, depois de bateram o Vakifbank Istanbul, da Turquia, por 3 sets a 1, resultado que garantiu aos apostadores o ótimo retorno de 332% nas aplicações. Outro dado a registrar é que, pelo segundo ano consecutivo, não tivemos um clube brasileiro no pódio, já que o Rexona-Sesc Rio, treinado pelo multicampeão Bernardinho, ficou pelo caminho na fase de grupos.